1.12 Por trás da interface gráfica

No início desta obra, convidei você a deixar de ser um mero usuário, refém das vontades da máquina, mas para isso é necessário deixar de lado a "cultura do botão" e passar a entender como as coisas funcionam por baixo da interface gráfica. Para ser capaz de submeter o sistema a suas vontades, é necessário se aventurar na linha de comando do GNU/Linux, uma telinha preta que deixa você com a maior cara de nerd e que pode lhe dar acesso total ao sistema!

A "cultura do botão" se aplica às pessoas que carregam o seguinte lema: "me dê um botão que eu clico". Sem dúvida, as mentes mais engraçadinhas estão fazendo piada depois disso; não os culpo, também ri até chorar!

Deixar de lado o entendimento de algo para se apegar com afinco à interface gráfica pode nos render muita dor de cabeça. A perfumaria visual chamada de interface gráfica deve acima de tudo agradar os olhos, ou seja, de uma hora para outra pode sofrer uma reformulação visual que deixe você desorientado, sem saber onde aquele botão que você tanto utilizava foi parar. Até se adaptar ao novo visual, você poderá sofrer um pouco, sem falar que a adaptação pode não ser tão rápida.

Uma interface gráfica rica e elegante sempre conquista admiradores e, no fim das contas, somos todos usuários de alguma interface visual; isso é inevitável, porém é mais do que recomendado entender como as coisas funcionam por trás dessa perfumaria visual. No mundo GNU/Linux temos a figura da linha de comando, um recurso que nos dá acesso total ao sistema e nos abre possibilidades não proporcionadas pela interface gráfica, sem falar que esse recurso não sofre com a volatilidade dos elementos visuais, ou seja, os comandos estarão sempre lá, aguardando você.

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